1º ano 1ºbim Conteúdo

Conteúdo para o primeiro bimestre de 2012



Noções de conjunto
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Conjuntos - Vídeo1/2

Conjuntos - Vídeo2/2



Conjuntos - Vídeo2/2


Textos

Conjuntos parte I

Este artigo e o a ser publicado – Parte II – se propõem a apresentar as principais propriedades da Teoria dos Conjuntos, que tem sua origem nos trabalhos do Matemático russo Georg Ferdinand Ludwig Phillipp Cantor, nascido em S. Petersburgo (1845-1918), e são decorrência de três axiomas ou noções primitivas – noções cuja verdade é de si evidente:
a) Conjuntos
A noção de conjunto em Matemática é praticamente a mesma utilizada na linguagem cotidiana: agrupamento, classe, coleção. Por exemplo:
  • Conjunto das letras maiúsculas do alfabeto;
  • Conjunto dos números inteiros pares;
  • Conjunto dos dias da semana;
  • Conjunto dos Presidentes da República do Brasil.
b) Elemento
Cada membro ou objeto que entra na formação do conjunto. Assim:
  • V, I, C, H, E são elementos do primeiro conjunto acima;
  • 2, 4, 6 são elementos do segundo;
  • Sábado, Domingo do terceiro; e
  • FHC, Lula do último.
c) Pertinência entre elemento e conjunto
Por exemplo, V é um elemento do conjunto das letras maiúsculas do alfabeto, ou seja, V pertence àquele conjunto. Enquanto que v não pertence.
Como se vê são conceitos intuitivos e que se supõe sejam entendidos (evidentes) por todos.

Notação

Conjunto: Representado, de forma geral, por uma letra maiúscula A, B, C, …
Elemento: Por uma letra minúscula a, b, c, x, y, z, …
Pertinência: Sejam A um conjunto e x um elemento. Se x é um elemento de A (ou x pertence a A) indicamos por:
x pertence ao conjunto A
Caso contrário, ou seja, se x não é um elemento de A (ou x não pertence a A) escrevemos:
x não pertence ao conjunto A

Representações de Conjuntos

a) Extensão ou Enumeração
Quando o conjunto é representado por uma listagem ou enumeração de seus elementos. Devem ser escritos entre chaves e separados por vírgula ou ponto-e-vírgula.
Exemplos:
  • Conjunto dos nomes de meus filhos: {Larissa, Júnior, Thiago, Juliana, Fabiana};
  • Conjunto dos meses com menos de 31 dias: {fevereiro, abril, junho, setembro, novembro};
  • Conjunto dos números pares inteiros maiores do que 8 e menores do que 22: {10; 12; 14; 16; 18; 20}.
Observações:
  1. Na representação por extensão cada elemento deve ser escrito apenas uma vez;
  2. É uma boa prática adotar a separação dos elementos em conjuntos numéricos como sendo o ponto-e-vírgula, para evitar confusões com as casas decimais: {2;3;4} e {2,3;4};
  3. Esta representação pode, também, ser adotada para conjuntos infinitos em que se evidencia a lei de formação de seus elementos e colocando-se reticências no final: {2, 4, 6, 8, 10, …};
  4. Representação semelhante pode ser adotada para conjuntos finitos com um grande número de elementos: {0, 1, 2, 3, …, 100}.
b) Propriedade dos Elementos
Representação em que o conjunto é descrito por uma propriedade característica comum a todos os seus elementos. Simbolicamente:
A = {x | x tem a Propriedade P}
e lê-se: A é o conjunto dos elementos x tal que (|) x tem a propriedade P.
Exemplos:
  • A = {x | x é um time de futebol do Campeonato Brasileiro de 2006};
  • B = {x | x é um número inteiro par e 8 < x < 22}. Último exemplo do item a) acima;
  • C = {x | x é um deputado federal eleito em 2006}.
c) Diagrama de Euler-Venn
Um conjunto pode ser representado por meio de uma linha fechada e não entrelaçada, como mostrado na figura abaixo. Os pontos dentro da linha fechada indicam os elementos do conjunto.
Diagrama de Euler-Venn

Conjunto Unitário e Conjunto Vazio

Embora o conceito intuitivo de conjunto nos remeta à idéia de pluralidade (coleção de objetos), devemos considerar a existência de conjunto com apenas um elemento, chamados de conjuntos unitários, e o conjunto sem qualquer elemento, chamado de conjunto vazio (Ø).
O conjunto vazio é obtido quando descrevemos um conjunto onde a propriedade P é logicamente falsa.
Exemplos de Conjuntos Unitários:
  • Conjunto dos meses do ano com menos de 30 dias: {fevereiro};
  • Conjunto dos números inteiros maiores do que 10 e menores do que 12: {11};
  • Conjunto das vogais da palavra blog: {o}.
Exemplos de Conjuntos Vazios:
  • {x | x > 0 e x < 0} = Ø;
  • Conjunto dos meses com mais de 31 dias;
  • {x | x2 = -1 e x é um número real} = Ø.

Conjunto Universo

É o conjunto ao qual pertencem todos os elementos envolvidos em um determinado assunto ou estudo, e é simbolizado pela letra U.
Assim, se procuramos determinar as soluções reais de uma equação do segundo grau, nosso conjunto Universo U é R (conjunto dos números reais); se estamos interessados em determinar os deputados federais envolvidos com o mensalão, nesse caso o universo U tem como elementos todos os deputados federais da atual legislatura.
Portanto, é essencial, que ao descrever um conjunto através de uma propriedade P, fixemos o conjunto universo em que estamos trabalhando, escrevendo:
Conjunto Universo

Igualdade de Conjuntos

Dois conjuntos A e B são iguais quando todo elemento de A pertence a B e, reciprocamente, todo elemento de B pertence a A:
Igualdade de ConjuntosObservações:
  1. A título de ilustração: O A invertido na expressão acima significa “para todo”;
  2. {a, b, c, d} = {d, b, a, c}. O que demonstra que a noção de ordem não interfere na igualdade de conjuntos;
  3. É evidente que para A ser diferente de B é suficiente que um elemento de A não pertença a B ou vice-versa: A = {a, b, c} é diferente de B = {a, b, c, d}.

Subconjunto

Um conjunto A é um subconjunto de (está contido em) B se, e sómente se, todo elemento x pertencente a A também pertence a B:
Subconjuntoonde a notaçãoA contido em Bsignifica “A é subconjunto de B” ou “A está contido em B” ou “A é parte de B”. A leitura da notação no sentido inverso é feita como “B contém A”. Observe que a abertura do sinal de inclusão fica sempre direcionado para o conjunto “maior”. Na forma de diagrama é representado como:
Diagrama de Euler-Venn - SubconjuntoExemplos:
  • {1; 2; 3} C {1; 2; 3; 4; 5; 6}
  • Ø C {a, b};
  • {a, b} C {a, b};
  • {a, b, c} ¢ {a, c, d, e}, onde ¢ significa “não está contido”, uma vez que o elemento b do primeiro conjunto não pertence ao segundo.
Observe que na definição de igualdade de conjuntos está explícito que todo elemento de A é elemento de B e vice-versa, ou seja, que A está contido em B e B está contido em A. Assim, para provarmos que dois conjuntos são iguais devemos provar que:

Propriedades da Inclusão

Sejam D, E e F três conjuntos quaisquer. Então valem as seguintes propriedades:
  1. Ø C D: O conjunto vazio é subconjunto de qualquer conjunto;
  2. D C D: Todo conjunto é subconjunto de si próprio (propriedade Reflexiva);
  3. D C E e E C D => D = E: veja acima (propriedade Anti-Simétrica);
  4. D C E e E C F => D C F: Se um conjunto é subconjunto de um outro e este é subconjunto de um terceiro, então o primeiro é subconjunto do terceiro (propriedade Transitiva).
Com exceção da primeira propriedade, a demonstração das demais é bastante intuitiva e imediata. Vamos, portanto, provar a primeira:
Partimos da tese de que se o conjunto vazio não é um subconjunto de D, então é necessário que pelo menos um elemento desse conjunto não esteja contido no conjunto D. Como o conjunto vazio não possui nenhum elemento, a sentença Ø ¢ D é sempre falsa. Logo, o conjunto vazio está contido em D é sempre verdadeira.

Conjunto das Partes

Chama-se Conjunto das Partes de um conjunto E – P(E) – o conjunto formado por todos os subconjuntos de E:
Conjunto das PartesExemplos:
  • Se A = {a, b, c}, então P(A) = {Ø, {a}, {b}, {c}. {a.b}, {a.c}. {b,c}, {a,b,c}}
  • Se B = {a, b}, então P(B) = {Ø, {a}, {b}, {a,b}};
  • Se C = {a}, então P(C) = {Ø, {a}}.
Observações:
  1. Enfatizo, apesar de colocado na própria definição, que os elementos de P(E) são conjuntos;
  2. Assim, deve-se ter atenção quanto ao emprego dos símbolos pertence (não pertence) e contido (não contido);
  3. No primeiro exemplo acima: {a} pertence a P(A) e {{a}} é um subconjunto de P(A);
  4. Se definirmos n(E) como sendo o número de elementos do conjunto E, então n(P(E)) = 2n(E). A propriedade é válida para conjuntos finitos;
  5. Veja nos exemplos: n(A) = 3 e n(P(A)) = 8 = 23, n(B) = 2 e n(P(B)) = 4 = 22 e n(C) = 1 e n(P(C)) = 2 = 21.
A demonstração do item 5. é feita pelo Princípio da Indução Finita e será feita oportunamente.
Por enquanto é só. Aguardem o próximo artigo. Enquanto isto dê a sua opinião nos comentários, ela é muito importante.

Referências

  1. Fundamentos de Matemática Elementar, Gelson Iezzi, Osvaldo Dolce & Carlos Murakami, São Paulo, Atual Editora Ltda, edição 1977;
  2. Matemática para o Ensino Médio: Volume Único, Manoel Jairo Bezerra, São Paulo, Editora Scipione, 2001.
Fonte:http://www.blogviche.com.br/2006/11/02/conjuntos-nocoes-basicas-parte-i/


Conjuntos parte II



Em sequência ao artigo Conjuntos: Noções Básicas – Parte I vamos agora abordar as principais operações com conjuntos.

Reunião ou União

Consideremos os dois conjuntos:
A = {b, l, o, g, i, e} e B = {b, v, i, l, c, h, e}
Podemos pensar num novo conjunto C, constituído por aqueles elementos que pertencem a A ou que pertencem a B. No exemplo em questão esse novo conjunto é:
C = {b, l, o, g, v, i, c, h, e}
Repare que o conjunto C foi formado a partir dos conjuntos A e B, onde os elementos repetidos (os que estão em A e em B) foram escritos apenas uma vez, e dizemos que se trata da reunião (ou união) do conjunto A com o conjunto B. A reunião (ou união) de A e de B (ou de A com B) é usualmente representada por A U B. Com esta notação tem-se:
A U B = {b, l, o, g, v, i, c, h, e}
Esse exemplo sugere-nos a seguinte definição geral para a reunião de conjuntos.
Definição 1. Dados dois conjuntos quaisquer A e B, chama-se união ou reunião de A e B o conjunto formado pelos elementos que pertencem a pelo menos um desses conjuntos (podendo, evidentemente, pertencer aos dois), isto é, o conjunto formado pelos elementos que pertencem a A ou a B. Em símbolos:
União de Conjuntos
Exemplos:
  • {1; 2} U {3; 4} = {1; 2; 3; 4}
  • {n, e, w, t, o, n} U {h, o, r, t, a} = {a, e, h, n, o, r, t, w}
A definição 1 nos diz que um elemento x pertencer a A U B é equivalente a dizer que uma das proposições “x pertence A” ou “x pertence a B” é verdadeira. Desse fato decorre que:
Propriedade da União Propriedades da União
Sejam A, B e C três conjuntos quaisquer. Então são verdadeiras as seguintes propriedades:
  1. Idempotência: A U A = A -> A união de um conjunto qualquer A com ele mesmo é igual a A;
  2. Comutativa: A U B = B U A;
  3. Elemento Neutro: Ø U A = A U Ø = A -> O conjunto Ø é o elemento neutro da união de conjuntos;
  4. Associativa: (A U B) U C = A U (B U C).
Demonstração da propriedade comutativa:
Da definição da união de conjuntos temos:
Demonstração da Propriedade Comutativa
Como A U B é o conjunto dos elementos de U (universo) que, ou pertencem a A, ou pertencem a B e B U A é o conjunto dos elementos de U que, ou pertencem a B, ou pertencem a A, e as proposições p v q (p ou q) e q v p (q ou p) têm o mesmo valor lógico, concluí-se que a propriedade é verdadeira.

Intersecção

Seja A o conjunto dos eleitores que votaram em Lula para Presidente e B o conjunto dos eleitores que votaram em Arlete para Governadora do DF, no primeiro turno das eleições de 2006. É certo supor que houve eleitores que votaram simultaneamente nos dois candidatos no primeiro turno. Assim somos levados a definir um novo conjunto, cujos elementos são aqueles que pertencem ao conjunto A e ao conjunto B. Esse novo conjunto nos leva à seguinte definição geral.
Definição 2. Sejam A e B dois conjuntos quaisquer. Chamaremos intersecção de A e de B (ou de A com B) a um novo conjunto, assim definido:
Interseção de Conjuntos
Exemplos:
Exemplos Intersecção
Da definição de intersecção resulta que:
Intersecção
Os fatos acima nos diz que A intersecção B é um subconjunto de A e de B, ou seja:
Propriedade da Intersecção de Conjuntos
Propriedades da Intersecção
Sejam A, B e C três conjuntos quaisquer. Então são verdadeiras as seguintes propriedades:
1. Idempotência:
Idempotência - Intersecção
2. Comutativa:
Comutativa - Intersecção
3. Elemento Neutro – O conjunto universo U é o elemento neutro da intersecção de conjuntos:
Elemento Neutro - Intersecção
4. Associativa:
Associativa - Intersecção
Demonstração da propriedade associativa:
O conjunto do primeiro membro da igualdade é constituído pelos elementos x pertencentes a U tais que (por definição):
Demonstração da Propriedade Associativa
onde na segunda passagem foi utilizada, novamente, a definição de intersecção entre os conjuntos B e C. Tendo em vista que a proposição p ^ (q ^ r) tem o mesmo valor lógico da proposição (p ^ q) ^ r vem que esse conjunto é constituído por elementos de U tais que:
Demonstração da Propriedade Associativa
Assim, fica demonstrado que o primeiro conjunto da igualdade está contido no segundo. Para concluir a demonstração, isto é, provar que o segundo conjunto está contido no primeiro, é só seguir o caminho inverso
Quando dois conjuntos quaisquer A e B não têm elemento comum, dizemos que A e B são conjuntos disjuntos. Em outras palavras, dois conjuntos são disjuntos quando a intersecção entre eles é igual ao conjunto vazio.

Propriedades da União e Intersecção

Sejam A, B e C três conjuntos quaisquer, então valem as seguintes propriedades que inter-relacionam a união e intersecção de conjuntos:
Propriedades União e Intersecção
Note que a propriedade 3 é a distributiva da união em relação à intersecção e a 4 a distributiva da intersecção em relação à união.

Diferença

Seja A o conjunto dos eleitores que votaram em Lula para Presidente e B o conjunto dos eleitores que votaram em Arlete para Governadora do DF, no primeiro turno das eleições de 2006. É certo pensar que teve eleitores que votaram em Lula mas não votaram em Arlete. Isto nos leva ao conjunto dos elementos de A que não são elementos de B.
Definição 3. Sejam A e B dois conjuntos quaisquer. Chamaremos a diferença entre A e B o conjunto dos elementos de A que não pertencem a B.
Diferença entre Conjuntos
Exemplos:
  • {a, b, c} – {a, c, d, e, f} = {b}
  • {a, b} – {e, f, g, h, i} = {a, b}
  • {a, b} – {a, b, c, d, e} = Ø
Antes de prosseguirmos apresento, a título de ilustração, um diagrama de Euler-Venn com os conceitos até aqui tratados, onde a diferença corresponde à parte branca de A, a intersecção à parte cinza claro e a união à essas duas partes mais a cinza escuro.
Diagrama de Euler-Venn
Note que as propriedades 1. e 2. acima podem ser facilmente visualizadas nesse diagrama.

Complementar de B em A

Definição 4. Dados os conjuntos A e B quaisquer, com B contido em A, chama-se complementar de B em relação a A o conjunto A – B, e indicamos como:
Complementar de B em A
Exemplos:
  • A = {a, b, c, d, e, f} e B = {a, b} => complementar: A – B = {c, d, e, f}
  • A = B = {1} => complementar: A – B = Ø
Observe que nos exemplos acima a condição para que o complementar de B em relação a A esteja definido é cumprida (B contido em A).
Propriedades da Complementação
Sendo B e C subconjuntos de A, valem as propriedades a seguir:
Propriedades da Complementação
Vamos demonstrar apenas a primeira parte da propriedade 1. As demais deixo como exercício, me colocando à disposição para sanar eventuais dúvidas.
Da definição de intersecção de conjuntos e do complementar temos que:
Demonstração

Referências

  1. Fundamentos de Matemática Elementar, Gelson Iezzi, Osvaldo Dolce & Carlos Murakami, São Paulo, Atual Editora Ltda, edição 1977;
  2. Matemática para o Ensino Médio: Volume Único, Manoel Jairo Bezerra, São Paulo, Editora Scipione, 2001.
Fonte:Fonte:http://www.blogviche.com.br/2006/11/02/conjuntos-nocoes-basicas-parte-ii/

Exercícios sobre conjuntos



Exercícios sobre conjuntos PDFImprimirE-mail
Qua, 15 de Setembro de 2010 20:43
1) Seja os conjuntos A {-1, 0,1,2,3,4,5,6,7}, B = {2,3,4,5,6,7,8,9,10,11} e C = {5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16,17,18}. Determine:
a) A ∩ B ∩ C
b) B U (A ∩ D)
c) (A - B) ∩ (C - A)
d) (A U B) - (C U B)
e) A - C
f) (B ∩ A) U (A ∩ C)

1.2) Considere a representação dos conjuntos A e B mostrada abaixo:

Pinte em cada caso o que corresponde na figura acima o que é pedido em cada item abaixo.
a) A ∩ B
b) B U (A ∩ B)
c) B - A
d) A U B
e) A - B

2) Consides os conjuntos
A = {x € R / - 2 ≤ x ≤ 8}
B = {x € R / x ≤ 13}
C = {x € R / x > -3}
D = {x € R / 1 ≤ x ≤ 17}
Determine o que se pede abaixo:
a) A ∩ B ∩ C
b) B U (A ∩ D)
c) (A - B) ∩ (C - D)
d) (A U B) - (C U D)
e) A - C
f) (B ∩ D) U (A ∩ C)

3) Considere os conjuntos: A = (-2,10], B = [1,11) e C = (-4,10). Determine:
a) A ∩ B ∩ C
b) B U (A ∩ C)
c) (A - B) ∩ (C - D)
d) (A U B) - (C U A)
e) A - C
f) (B ∩ A) U (A ∩ C)

4) Seja o seguinte: N = conjunto dos números naturais, Z = conjunto dos números interos Q = conjunto don números racionais. Calcule:
a) N ∩ Z b) Z U (N ∩ Z+) c) Z - N d) Z ∩ Q+ e) N U Z U Q f) (Z - N) U Z-

5) O conjunto A tem 128 subconjuntos e o conjunto B 32 subconjuntos. Determine:
a) o número de elementos do conjunto A;
b) o número de elementos do conjunto B.

5.2) Dois conjuntos A e B estão representados como mostra a figura e a parte pintada indica uma operação matemática feita nos mesmos.

Ela corresponde a:
a) B - A b) (A U B) - B c) (B - A) U (A ∩ B) d) (A - B ) ∩ ( B - A) e) n.d.r


6) Em uma pesquisa feita com 700 pessoas sobre dois jornais, contatou-se que: 250 pessoas leram o jornal A, 350 leram o jornal B e 150 leram os dois jornais. Determine:
a) o número de pessoas que leram o jornal A ou o jornal B;
b) o o número de pessoas que leram A mas não leram B;
c) o número de pessoas que leram somente o jornal A;
d) o número de pessoas que leram somente o jornal B;
e) o o número de pessoas que leram B mas não leram A;
f) o número de pessoas que não leram nenhum dos jornais.

Fonte:http://www.nilsong.com/index.php?option=com_content&view=article&id=101:exercicios-sobre-conjuntos&catid=43:resumo-matematica-1&Itemid=84

Exercícios sobre conjuntos

Leia o artigo: Conjuntos Numéricos


Questões:

01. Assinale a FALSA:

a) Ø Ì{3}
b) {3}Ì{3}
c) Ø Ï{3}
d) 3 Î{3}
e) 3 = {3}


02. (PUC) Para os conjuntos A = {a} e B = {a, {A}} podemos afirmar:

a) B Ì A
b) A = B
c) A ÎB
d) a = A
e) {A}ÎB


03. (FATEC) Sendo A = {2, 3, 5, 6, 9, 13} e B = {ab | a ÎA, b ÎA e a ¹ b}, o número de elementos de B que são números pares é:

a) 5
b) 8
c) 10
d) 12
e) 13


04. (UnB) Dado o conjunto {a, b, c, d, e, f, g} o número máximo de subconjuntos distintos é:

a) 21
b) 128
c) 64
d) 32
e) 256


05. (FEI) Se n é o número de subconjuntos não-vazios do conjunto formado pelos múltiplos estritamente positivos de 5, menores do que 40, então o valor de n é:

a) 127
b) 125
c) 124
d) 120
e) 110


06. No último clássico Corinthians x Flamengo, realizado em São Paulo, verificou-se que só foram ao estádio paulistas e cariocas e que todos eles eram só corintianos ou só flamenguistas. Verificou-se também que, dos 100.000 torcedores, 85.000 eram corintianos, 84.000 eram paulistas e que apenas 4.000 paulistas torciam para o Flamengo. Pergunta-se:

a) Quantos paulistas corintianos foram ao estádio?
b) Quantos cariocas foram ao estádio?
c) Quantos não-flamenguistas foram ao estádio?
d) Quantos flamenguistas foram ao estádio?
e) Dos paulistas que foram ao estádio, quantos não eram flamenguistas?
f) Dos cariocas que foram ao estádio, quantos eram corintianos?
g) Quantos eram flamenguistas ou cariocas?
h) Quantos eram corintianos ou paulistas?
i) Quantos torcedores eram não-paulistas ou não-flamenguistas?


07. (ESAL) Foi consultado um certo número de pessoas sobre as emissoras de TV que habitualmente assistem. Obteve-se o resultado seguinte: 300 pessoas assistem ao canal A, 270 pessoas assistem o canal B, das quais 150 assistem ambos os canais A e B e 80 assistem outros canais distintos de A e B. O número de pessoas consultadas foi:

a) 800
b) 720
c) 570
d) 500
e) 600


08. (UF - Uberlândia) Num grupo de estudantes, 80% estudam Inglês, 40% estudam Francês e 10% não estudam nenhuma dessas duas línguas. Nesse grupo, a porcentagem de alunos que estudam ambas as línguas é:

a) 25%
b) 50%
c) 15%
d) 33%
e) 30%


09. (VUNESP) Uma população utiliza 3 marcas diferentes de detergente: A, B e C. Feita uma pesquisa de mercado colheram-se os resultados tabelados abaixo:

Marcas
A
B
C
A e B
A e C
B e C
A, B e C
Nenhuma delas
Número de Consumidores
109
203
162
25
28
41
5
115
Pode-se concluir que o número de pessoas que consomem ao menos duas marcas é:

a) 99
b) 94
c) 90
d) 84
e) 79


10. (UF - Viçosa) Fez-se em uma população, uma pesquisa de mercado sobre o consumo de sabão em pó de três marcas distintas A, B e C. Em relação à população consultada e com o auxílio dos resultados da pesquisa

tabelados abaixo:

Marcas
A
B
C
A e B
A e C
B e C
A, B e C
Nenhuma delas
Número de Consumidores
109
203
162
25
28
41
5
115
Determine:

a) O número de pessoas consultadas.
b) O número de pessoas que não consomem as marcas A ou C.
c) O número de pessoas que consomem pelo menos duas marcas.
d) A porcentagem de pessoas que consomem as marcas A e B mas não consomem a marca C.
e) A porcentagem de pessoas que consomem apenas a marca C.



Fonte:http://www.coladaweb.com/exercicios-resolvidos/exercicios-resolvidos-de-matematica/conjuntos



Vídeos 

Funções 1º grau - Vídeo 1/2
Funções 1ºgrau - Vídeo 2/2



Funções do 1° grau

Função do 1º grau
Vamos iniciar o estudo da função do 1º grau, lembrando o que é uma correspondência:

Correspondência: é qualquer conjunto de pares ordenados onde o primeiro elemento pertence ao primeiro conjunto dado e o segundo elemento pertence ao segundo conjunto dado.

Assim: Dado os conjuntos A={1,2,3} e B={1,2,3,4,5,6} consideremos a correspondência de A em B, de tal modo que cada elemento do conjunto A se associa no conjunto B com o seu sucessor. Assim ; ; . A correspondência por pares ordenados seria:


Noções de função:

Considere os diagramas abaixo:

1
2
3
4
5
Condições de existência:
(1) Todos os elementos de x têm um correspondente em y.
(2) Cada elemento de x tem um e somente um correspondente em y.

Analisando os diagramas acima:

O diagrama 1 não satisfaz a condição (1); os diagramas 3, 4 e 5 não satisfazem a condição (2).

Logo, somente o diagrama 2 representa uma função.

Domínio, Contradomínio e Imagem

Observe o diagrama a seguir:


Chamemos esta função de f, logo o conjunto de pares ordenados serão:


f={(1,2),(2,3),(3,4)}

O conjunto X={1,2,3} denomina-se domínio da função f.

D(F)=X

O conjunto Y={1,2,3,4,5} denomina-se contradomínio da função f.

C(F)=Y

Dizemos que 2 é a imagem de 1 pela função f.

f(1)=2

Ainda, f(2)=3 e f(3)=4.

Logo o conjunto das imagens de f e dado por:

Im(f)={2,3,4}

Determinação de função:

Observe:

1) Associe cada elemento de X com o seu consecutivo:


2) Associe cada elemento de X com a sua capital.



3) Determine o conjunto imagem de cada função:


a) D(f) = {1,2,3}
y = f(x) = x + 1


[Sol] f(1) = 1+1 = 2
f(2) = 2+1 = 3
f(3) =3+1 = 4


Logo: Im(f)={2,3,4}

b) D(f) = {1,3,5}
y = f(x) = x²


[Sol] f(1) = 1² = 1
f(3) = 3² = 9
f(5) = 5² = 25


Logo: Im(f)={1,9,25}

Plano cartesiano


Consideremos dois eixos x e y perpendiculares em 0, os quais determinam o plano A.
Dado um plano P qualquer, pertencente ao plano A, conduzamos por ele duas retas:
x // x' e y // y'
Denominemos P1 a interseção de x com y' e P2 a interseção de y com x'

Nessas condições, definimos:
- Abscissa de P é um número real representado por P1
- Ordenada de P é um número real representado por P2
- A coordenada de P são números reais x' e y' , geralmente indicados na forma de par ordenado ( x' , y' )
- O eixo das abscissas é o eixo x
- O eixo das ordenadas é o eixo y
- A origem do sistema é o ponto 0
- Plano cartesiano é o plano A.




Depois desta revisão, vamos finalmente ver a Função do 1º grau!



Exemplo:

Numa loja, o salário fixo mensal de um vendedor é 500 reais. Além disso, ele recebe de comissão 50 reais por produto vendido.

a) Escreva uma equação que expresse o ganho mensal y desse vendedor, em função do número x de produto vendido.

[Sol] y=salário fixo + comissão
y=500 + 50x


b) Quanto ele ganhará no final do mês se vendeu 4 produtos?

[Sol] y=500+50x , onde x=4
y=500+50.4 = 500+200 = 700


c) Quantos produtos ele vendeu se no final do mês recebeu 1000 reais?

[Sol] y=500+50x , onde y=1000
1000=500+50x » 50x=1000-500 » 50x=500 » x=10


A relação assim definida por uma equação do 1º grau é denominada função do 1º grau, sendo dada por:

y=f(x)=ax+b com , e



Gráfico da função do 1º grau:
O gráfico de uma função do 1º grau de R em R é uma reta.


Exemplo:

1) Construa o gráfico da função determinada por f(x)=x+1:

[Sol] Atribuindo valores reais para x, obtemos seus valores correspondentes para y.

x
y=f(x)=x+1
-2
-1
-1
0
0
1
1
2
2
3
O conjunto dos pares ordenados determinados é f={(-2,-1),(-1,0),(0,1),(1,2),(2,3)}


2) Construa o gráfico da função determinada por f(x)=-x+1.

[Sol] Atribuindo valores reais para x, obtemos seus valores correspondentes para y.
x
y=f(x)=-x+1
-2
3
-1
2
0
1
1
0
2
-1
O conjunto dos pares ordenados determinados é f={(-2,3),(-1,2),(0,1),(1,0),(2,-1)}


Gráficos crescente e decrescente respectivamente:

y = x+1 ( a> 0 ) ; onde a = 1
Função crescente


y = -x+1 ( a<0 ); onde a=-1
Função decrescente


Raiz ou zero da função do 1º grau:
Para determinarmos a raiz ou zero de uma função do 1º grau, definida pela equação y=ax+b, como a é diferente de 0, basta obtermos o ponto de intersecção da equação com o eixo x, que terá como coordenada o par ordenado (x,0).


1) Considere a função dada pela equação y=x+1, determine a raiz desta função.

[Sol] Basta determinar o valor de x para termos y=0

x+1=0 » x=-1

Dizemos que -1 é a raiz ou zero da função.


Note que o gráfico da função y=x+1, interceptará (cortará) o eixo x em -1, que é a raiz da função.


2) Determine a raiz da função y=-x+1 e esboce o gráfico.

[Sol] Fazendo y=0, temos:
0 = -x+1 » x = 1


Gráfico:


Note que o gráfico da função y=-x+1, interceptará (cortará) o eixo x em 1, que é a raiz da função.


Sinal de uma função de 1º grau:

Observe os gráficos:
a>0
a<0


Note que para x=-b/a, f(x)=0 (zero da função). Para x>-b/a, f(x) tem o mesmo sinal de a. Para x<-b/a, f(x) tem o sinal contrário ao de a.

Exemplos:

1) Determine o intervalo das seguintes funções para que f(x)>0 e f(x)<0.

a) y=f(x)=x+1

[Sol] x+1>0 » x>-1
Logo, f(x) será maior que 0 quando x>-1


x+1<0 » x<-1
Logo, f(x) será menor que 0 quando x<-1


b) y=f(x)=-x+1

[Sol]* -x+1>0 » -x>-1 » x<1
Logo, f(x) será maior que 0 quando x<1


-x+1<0 » -x<-1 » x>1
Logo, f(x) será menor que 0 quando x>1

(*ao multiplicar por -1, inverte-se o sinal da desigualdade)


Exercícios sobre funções 1 grau


FUNÇÃO DO 1º GRAU

I) EXERCÍCIOS GERAIS

1) Identifique quais das funções abaixo são do 1º grau:
a) f(x) = 10x - 12 b) f(x) = 1/x +8

c) q(x) = 9t + 3 d) f(x) = 4x2 +3x -16

e) f(x) = 5x +3x4 f) f(x) = 5x-1 +14x

2) Especifique os coeficientes angulares e lineares das funções:

a) y = 3x + 81 b) f(x) = -10 +11x

c) f(x) = -2x + 13 d) f(x) = 7x

e) h(x) = -3 +4x f) g(x) = -6x +12

3) Temos uma função f: R → R cujo gráfico é mostrado abaixo.

Determine o que se pede:
a) f(5)
b) x tal que f(x) = 51
c) a raíz
d) f -1 (4)
e) f(f(x))
f) os coeficientes angular e linear.

4) Classifique as funções como crescente, decrescente ou constante:

a) y = 3x + 8 b) f(x) = -10 +6x

c) f(x) = -2x + 9 d) f(x) = 7

e) h(x) = -3 +7x f) g(x) = -6x +18

5) Classifique as funções como afim, linear, identidade ou constante:

a) f(x) - 2x + 8 b) f(x) = 3x

c) f(x) = x d) f(x) = -4x + 9

e) f(x) = 12 f) f(x) = -17x

g) f(x) = -3 h) f(x) = 8 + 5x

6) Calcule a raiz ou zero das funções:
a) f(x) = 3x + 12 b) f(x) = -10 +60x
c) f(x) = -2x + 9 d) f(x) = 7x -28
e) h(x) = -35 +7x f) g(x) = -6x +18

7) Temos uma função f: R → R cujo gráfico é mostrado abaixo

Determine o que se pede:
a) f(3)
b) x tal que f(x) = - 40
c) a raíz
d) f -1 (8)
e) f(f(x))
f) os coeficientes angular e linear.

8) faça o gráfico das funções abaixo:

a) f(x) = 3x + 12 b) f(x) = -2x +6

c) f(x) = -2x + 9 d) f(x) = 3x -12

e) h(x) = -5 +2x f) g(x) = -6x +18

9) Dadas as funções, f(x) = 2x +12, g(x) = -2x +5, h(x-3) = 3x + 1
e p(3x + 7) = -4x +11, calcule:

a) f(3) b) f(-5)

c) g(10) d) f(-1) + g(2)

e) h(8) f) g(4) + h(-1)

g) g(3) + p(-5) f(2)

10) Se os pontos A(2,5) B(3,7) pertencem ao gráfico da função f(x) = ax + b,
calcule:
a) f(3)

b) f(-3) + f-1(-2)

c) x, tal qie f(x) = 10

d) x, tal que f(2x-12) = 20

11) Estude o sinal das funções:

a) f(x) = 3x + 12 b) f(x) = -2x +6

c) f(x) = -2x + 9 d) f(x) = 3x -12

e) h(x) = -5 +2x f) g(x) = -6x +18

12) Calcule o zero e faça o gráfico das funções:

a) f(x) = 3(2x + 12) + 3(x - 8) b) f(x) = -2(x +6) + 3(5x +8)

c) f(x) = -2(x + 9) - 9(3-2x) d) f(x) = 3(2x -12) + 5(1 +2x)

e) h(x) = -5(2 +2x) - 7(-x + 5) f) g(x) = -6(x +1) +-4(-2 -3x)

II) PROBLEMAS SOBRE FUNÇÕES DO 1º GRAU

13) Um carro que atualmente custa 50.000,00 reais, sofre uma desvalorização linear de 5000,00 reais por ano. Determine:
a) o preço do carro daqui a 8 anos; (resp.; 10.000 reais)
b) o tempo decorrido para que o preço do mesmo seja de 30.000,00 reais. (resp.: 4 anos)

14) O preço atual de um terreno é de 30.000,00 reais e sofre uma valorização constante. Em 10 anos o seu preço é de 50.000,00 reais. Calcule:
a) o preço do terreno daqui a 3 anos;
b) o tempo decorrido para que o terreno valha 80.000,00 reais

13) Há algumas plantas que podem ser plantadas através de ramos (chamados de mudas) ao invés de ser plantadas por sementes. Admita que um ramo de 2 m foi plantado e que cresce constantemente a 40 cm/ano. Calcule:
a) a altura dessa árvore em 5 anos; (resp.: 4m)
b) o tempo em que a altura da árvore é de 2,5m. (resp.: 1 ano e 3 meses)

14) Uma operadora A de telefonia cobra um valor fixo mensal de 40,00 reais por um serviço de assinatura acrescido de 0,12 reais por cada minuto de ligação e uma outra operadora B, do mesmo servoço, cobra 60,00 reais de um valor fixo mensal, mais 0,08 reais por minuto de ligação. Determine:
a) o valor pago por um cliente de cada operadora se estes ligarem 240 minutos;
b) o tempo de ligação para o cliente da operadora A tenha vantagem financeira em relação ao cliente da operadora B.

Fonte:http://www.nilsong.com/index.php?option=com_content&view=article&id=49:exercicios-de-funcao-do-1o-grau&catid=43:resumo-matematica-1&Itemid=84


Videos funções 2º grau






Funções do 2º grau



Equação do 2º grau
Denomina-se equação do segundo grau, toda a equação do tipo ax²+bx+c, com coeficientes numéricos a.b e c com .

Exemplos:






Equação a b c
x²+2x+1 1 2 1
5x-2x²-1 -2 5 -1


Classificação:


- Incompletas: Se um dos coeficientes ( b ou c ) for nulo, temos uma equação do 2º grau incompleta.

1º caso: b=0

Considere a equação do 2º grau imcompleta:

x²-9=0 » x²=9 » x= » x=

2º caso: c=0

Considere a equação do 2º grau imcompleta:

x²-9x=0 » Basta fatorar o fator comum x
x(x-9)=0 » x=0,9


3º caso: b=c=0

2x²=0 » x=0

Resolução de equações do 2º grau:

A resolução de equações do 2º grau incompletas já foi explicada acima, vamos agora resolver equações do 2º grau completas, ou seja, do tipo ax²+bx+c=0 com a, b e c diferentes de zero.

- Uma equação do 2º grau pode ter até 2 raízes reais, que podem ser determinadas pela fórmula de Bháskara.

Como Bháskara chegou até a fórmula de resolução de equações do 2º grau?

Considerando a equação: ax²+bx+c=0, vamos determinar a fórmula de Bháskara:

Multiplicamos os dois membros por 4a:

4a²x²+4abx+4ac=0
4a²x²+4abx=-4ac

Somamos b² aos dois membros:

4a²x²+4abx+b²=b²-4ac

Fatoramos o lado esquedo e chamamos de (delta)
b²-4ac:


(2ax+b)²=

2ax+b=

2ax=-b

Logo:
ou


Fórmula de Bháskara:



Utilizando a fórmula de Bháskara, vamos resolver alguns exercícios:

1) 3x²-7x+2=0

a=3, b=-7 e c=2

= (-7)²-4.3.2 = 49-24 = 25

Substituindo na fórmula:

=

e

Logo, o conjunto verdade ou solução da equação é:



2) -x²+4x-4=0

a=-1, b=4 e c=-4

= 4²-4.-1.-4 = 16-16 = 0

Sustituindo na fórmual de Bháskara:

» x=2



- Neste caso, tivemos uma equação do 2º grau com duas raízes reais e iguais. ( )

3) 5x²-6x+5=0

a=5 b=-6 c=5

= (-6)²-4.5.5 = 36-100 = -64

Note que <0 e não existe raiz quadrada de um número negativo. Assim, a equação não possui nenhuma raiz real.

Logo: » vazio

Propriedades:
Duas raízes reais e diferentes
Duas raízes reais e iguais
Nenhuma raiz real


Relações entre coeficientes e raízes


Vamos provar as relações descritas acima:

Dado a equação ax²+bx+c=0, com e , suas raízes são:

e

A soma das raízes será:


Logo, a soma das raízes de uma equação do 2º grau é dada por:

O produto das raízes será:



Logo, o produto das raízes de uma equação do 2º grau é dada por:

Podemos através da equação ax²+bx+c=0, dividir por a.

Obtendo:

Substituindo por e :

Obtendo a Soma e Produto de uma equação do 2º grau:
x² - Sx + P = 0

Exemplos:

1) Determine a soma e o produto das seguintes equações:

a) x² - 4x + 3=0

[Sol] Sendo a=1, b=-4 e c=3:


b) 2x² - 6x -8 =0

Sendo a=2, b=-6 e c=-8


c) 4-x² = 0

Sendo a=-1, b=0 e c=4:


Resolução de equações fracionárias do 2º grau:

Equações fracionárias são as que possuem incógnitas no denominador e o processo de resolução destas equações é o mesmo das equações não fracionárias.

Exemplos resolvidos:

a) Onde , pois senão anularia o denominador

[Sol] Encontrando o m.m.c dos denominadores: 2x

Então:

Eliminando os denominadores, pois eles são iguais:

»

Aplicando a fórmula de Bháskara:



Logo, x = 2 e x` = 4. » S={2,-4}

b ) e

[Sol] m.m.c dos denominadores: (x-1).(x+2)

Então:

Eliminando os denominadores:

» » »

* Note que a solução da equação deve ser diferente de 1 e 2 pois senão anularia o denominador, logo a solução da equação será somente:

x=-1 » S={-1}

Resolução de equações literais do 2º grau:

Equações literais são as que possuem uma ou mais letras além da incógnita.
Equação
a
b
c
x² - (m+n)x + p = 0
1
-(m+n)
p


Exemplo: Determine o valor da incógnita x.


1) x²-3ax+2a²=0

[Sol] Aplicando a fórmula de Bháskara:

a=1, b=-3a, c=2a²



, Logo:

x = 2a e x = a » S={a,2a}

Resolução de equações biquadradas

Equacão biquadrada como o próprio nome diz, são equações nas quais estão elevadas ao quadrado duas vezes, sua forma é:
onde


Exemplo resolvido:


1)

Fazendo x² = y , temos

Substituindo os valores na equação, temos:

y² - 5y + 4 = 0

Aplicando Bháskara:


Logo, y = 4 e y`= 1

Voltando a variável x:

Como y=x², temos:

x²=4 » e x²=1 »

Então a solução será » S={-2,-1,1,2}
ou simplesmente



Exercícios de funçõe do 2º grau

FUNÇÃO QUADRÁTICA

1) Identifique as funções abaixo que são do 2º grau:
a) ( ) f(x) = x2 - 4x + 3
b) ( ) f(x) = 2x3 - 4x + 43
c) ( ) f(x) = x-2 - 4x + 3
d) ( ) f(x) = 4x + 3
e) ( ) f(x) = 0x2 - 4x + 3
f) ( ) f(x) = 5x2 - 14x + 20
g) ( ) f(x) = (x + 3)(x-7)

2) Especifique os coeficientes das equações:

a) f(x) = 5x2 - 4x + 10
b) f(x) = x2 - 41x + 3
c) f(x) = 4x2 - 3x -2
d) f(x) = -2x2 - x -8
e) f(x) = -3x2 - 4x + 4
f) f(x) = 9x2 - 2x + 7
g) f(x) = 6x2 - 19

3) calcule as as raízes da equações:

a) f(x) = x2 - 4x + 3
b) f(x) = x2 - 9x + 20
c) f(x) = 4x2 - 3x - 2
d) f(x) = -2x2 - x
e) f(x) = -3x2 + 18
f) f(x) = -x2 + 8x - 12
g) f(x) = x2 - 12x + 36

4) Dada a função f(x) = ax2 + bx + c, representada pelo gráfico abaixo, determine:

a) as raízes
b) as coordenadas do vértice;
c) o conjunto imagem;
d) o valor mínimo;
e) a variação de sinal;
f) f(20);
g) o intervalo que é crescente e decrescente.

5) Faça o gráfico das funções:

a) f(x) = x2 - 4x + 3
b) f(x) = x2 - 9x + 20
c) f(x) = 4x2 - 3x - 2
d) f(x) = -2x2 + 18
e) f(x) = -3x2 + 18
f) f(x) = -x2 + 8x - 12
g) f(x) = x2 + 7

6) Dada a função f(x) = x2 + 3x + 2k, calcule k para que se tenha:
a) duas raízes reais iguais
b) duas raízes reais diferentes
c) duas raízes reais
d) não tenha raíz real

7) Seja a função f(x) = ax2 + bx + c, representada pelo gráfico abaixo. Determine:


a) as raízes
b) as coordenadas do vértice;
c) o conjunto imagem;
d) o valor máximo;
e) a variação de sinal;
f) f(-3);
g) o intervalo que é crescente e decrescente.

8) Dada a função f(x) = (2m - 8)x2 +4x -19, calcule m para que se tenha:
a) a concavidade do gráfico da parábula voltada para cima
b) a concavidade do gráfico da parábula voltada para baixo

9 Calcule:
a) k para que a função f(x) = (3k - 12)x2 -3x + 7 não seja do 2º grau
b) Σ para que a função f(x) = 2x2 + (-Σ +3)x + 18 tenha raízes opostas
c) ω para que f(x) = 5x2 + 12x + (9 -3ω) tenha uma raíz nula
d) Ψ para que f(x) = (4Ψ - 8)x2 -3x + 12) tenha raízes inversas

10) Para a função f(x) = x2 - 7x + 10, detemine:
a) os coeficientes
b) as raízes
c) as coordfenadas do vértice
d) o gráfico
e) o valor mínimo
f) o conjunto imagem
g) o estudo de sinal

11) Para a função f(x) = -x2 +10x - 16, determine:

a) os coeficientes
b) as raízes
c) as coordfenadas do vértice
d) o gráfico
e) o valor máximo
f) o conjunto imagem
g) o estudo de sinal

12) O gráfico da função f(x) = ax2 + bx + c passa pelos pontos A(0,3), B(1,0) e C(2,-1). Determine:
a) os coeficientes
b) as raízes
c) as coordfenadas do vértice
d) o gráfico
e) o valor mínimo
f) o conjunto imagem
g) o estudo de sinal
h) f(-3)

13) O gráfico da função f(x) = x2 - 6x + Σ passa pelo ponto P(1,3), determine:
a) os coeficientes
b) as raízes
c) as coordenadas do vértice
d) o gráfico
e) o valor mínimo
f) o conjunto imagem
g) o estudo de sinal
h) f(-1) + f(3) - 2f(1)


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